terça-feira, 28 de julho de 2020

Geografia - Semana Intensiva


ESCOLA: E.E.PROF JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO


DISCIPLINA: Geografia
SÉRIE:  1ª série Ensino Médio


PROFESSOR: Loren Evelyn



CONTEÚDO: Semana Intensiva
HORAS/AULA: 4 aulas


PERÍODO: DATA DE ENVIO: 28/7
DATA DE ENTREGA: 3/8


OBJETIVO/HABILIDADE DA AULA: este roteiro tem por objetivo revisar os conteúdos ministrados durante o 2º bimestre do ano letivo. Semana de recuperação intensiva de habilidades do 2° bimestre


ATIVIDADE DE REVISÃO DOS CONTEÚDOS DO 2º BIMESTRE.                                         

ATIVIDADE 1 – Realizar a avaliação geral do 2º bimestre que está sendo entregue na escola ou por meio de arquivo digital disponível nos grupos de whatsapp. Tirar foto das questões de Geografia e enviar para a professora fazer o registro da sua avaliação.

Atividade 2 – Analisando o mapa a seguir, responda o que se pede:

a)    Quais são os continentes com maior proporção de emigrantes anualmente? Cite dois países.
b)    Quais são os continentes com maior proporção de imigrantes anualmente? Cite dois países.
c)    Faça uma lista em ordem decrescente dos continentes em relação ao número de migrantes, excluindo refugiados, siga o ex: Oceania = 6 milhões
d)    Faça uma pesquisa citando os principais motivos das migrações internacionais e do número de refugiados contemporâneos.
  




Atividade 3 – Leia o texto a seguir e responda o que se pede na atividade 4:

A CRISE NA VENEZUELA

     Durante décadas, a política econômica voltada para a exportação de petróleo da Venezuela obteve sucesso, principalmente nos anos em que o preço do barril estava em alta. O governo de Chávez aproveitou a massiva entrada de dólares no país para promover a importação de todos os bens que eram consumidos no país, além de financiar programas de cunho social, despreocupando-se com o desenvolvimento agrícola e industrial do país.
     No entanto, desde meados de 2014, já no governo de Nicolás Maduro, o preço dos barris começou a cair gradualmente. Essa queda pode ser explicada por alguns fatores como a recusa por parte da Arábia Saudita (principal produtora de petróleo do mundo) e outros países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de diminuírem suas produções para manter os preços, além de uma demanda menor do que a esperada da Europa e da Ásia e o aumento da produção de xisto (rocha metamórfica) pelos EUA, viabilizando a produção de petróleo de xisto e gerando uma alternativa às importações advindas da Venezuela.
     Com isso, além de não receber tanto dinheiro como recebia antes (quando os preços estavam em alta), a produção venezuelana desacelerou porque a PDVSA, empresa estatal de petróleos de Venezuela, sofria com infraestrutura precária, devido a já mencionada falta de investimentos no setor industrial e aos escândalos de corrupção. Além disso, no governo Chávez foi criada a Petrocaribe, que consistia em uma aliança entre a Venezuela e os países do Caribe, com o objetivo das ilhas caribenhas comprarem o petróleo venezuelano por meio pagamentos diferenciais (abaixo do preço de mercado).
     Essa queda na produção acentuou o baixo incentivo que as indústrias possuíam de se desenvolverem, e estimulou o setor privado a importar cada vez mais. Tomando como base a dependência dos produtos importados, somado a o decréscimo das exportações, começou a faltar produtos essenciais nos supermercados, levando ao desabastecimento.
     O governo, então, adquiriu dívidas públicas, porque começou a depender muito dessas importações, gastando muito dinheiro. Por isso, a solução encontrada foi imprimir mais dinheiro, para que fosse possível cobrir os desfalques das contas públicas. Porém, ao se imprimir mais dinheiro, a oferta da moeda acaba se tornando maior que a demanda, o que faz com que o preço do dinheiro em si caia, sendo necessário mais dinheiro para comprar as mesmas coisas. Em outras palavras, essa solução fez com que a inflação, ou seja, o aumento dos preços, ficasse alta.
     Com o objetivo de manter o valor da moeda local (bolívar), o governo criou uma política cambial para controlar a compra de dólares pela população e obrigou os comerciantes a venderem seus produtos abaixo do preço de custo para que se controlasse artificialmente a inflação, levando inúmeros estabelecimentos a falência. Somada a essa hiperinflação, o governo ainda tinha que expandir seus gastos para garantir a manutenção dos programas sociais.
     Existe até hoje, na política, uma crise na Venezuela muito forte, que coloca de um lado os chavistas e do outro os opositores do governo, e essa oposição é fortemente marcada pela presença das forças armadasEm 2014, protestos populares tomaram conta das ruas em oposição ao governo de Maduro, que repreendeu fortemente a população.

Atividade 4 – Elabore um resumo esquemático do texto a seguir, refletindo sobre a Venezuela e os principais motivos da recente crise política e social nesse país da América Latina.

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