ESCOLA: E. E. PROF JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO
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DISCIPLINA:
Língua Portuguesa
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SÉRIE: 1ª série A
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PROFESSOR:
Tatiane V. C. Barbosa
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CONTEÚDO:
Roteiro Mensal
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HORAS/AULA: 25h/a
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PERÍODO:
27/04 a 29/05
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DATA DE ENTREGA: 29/05/2020
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OBJETIVO DA AULA:
➢
Características
de gêneros textuais (notícia e conto)
➢
Análise
dos sentidos do texto;
➢
Critica e
valores sociais e procedimentos de convencimento;
Elaboração de projeto para produção de texto (questão polemica e tese)
➢ Semana 1 (27/04 a 01/05) – 5 h/a
Atividade
1 – Leitura e interpretação das charges sobre Coronavírus e Isolamento
Social (em anexo)
Atividade 2 – Assistir a Videoaula do CMSP sobre o gênero
Notícia https://www.youtube.com/watch?v=N7QKBb7Pmuo; Fazer as atividades das
páginas 86 a 89 do caderno do aluno SP Faz Escola (1º bimestre)
➢ Semana 2 ( 04/05 a 08/05) – 5ha
Atividade 1 – Assistir a videoaula do CMSP
sobre Programa de Leitura https://www.youtube.com/watch?v=okdsTUx6k8w&list=RDCMUC4PxhhCLUs1ESKz5EwuepMw&start
_radio=1&t=2662; Ler o
resumo do conto “O Espelho” de Machado de Assis e fazer, no caderno de Língua
Portuguesa, um desenho de um espelho e dentro dele descreva sua biografia: Quem é você?
Atividade
2 – Fazer uma resenha do conto lido. (no caderno)
Resumo do Conto “O Espelho” – Machado de Assis
Jacobina é um homem de 45 anos e de origem humilde, que conseguiu subir
na vida por conta de uma nomeação a um posto militar. Certo dia estava com mais
quatro amigos em uma casa debatendo sobre a alma, o universo e outros assuntos.
Jacobina, porém, mantinha-se calado e parecia não estar muito interessado no
assunto. Quando um dos presentes exige que ele dê sua opinião, Jacobina diz que
irá contar um episódio de sua vida. Ele pretendia defender sua teoria de que
cada pessoa possui duas almas: uma exterior e outra interior.
Aos 25 anos, Jacobina foi nomeado Alferes da Guarda Nacional, o que lhe
garantiu uma mudança significativa de status. Sua família passou a elogiá-lo e
a se orgulhar dele, e agora era o “Sr. Alferes”. Um dia sua tia Marcolina o
chama para ir até o sítio onde ela morava. Por conta do status de seu sobrinho,
ela lhe oferece um grande espelho, proveniente da Família Real Portuguesa e
melhor mobília da casa, e o coloca no quarto destinado a Jacobina. A partir de
então tudo mudou em sua vida. A percepção que tinha de si mesmo passou a ser
aquela que outros tinham dele, e a pessoa que Jacobina era não mais existia.
Pouco tempo depois de chegar ao sítio, Marcolina saiu de viagem.
Aproveitando a ausência dela, os escravos fugiram e Jacobina viu-se sozinho no
sítio. Assim, passou os dias perdido nas sombras da solidão e angustiado por
ter perdido a sua “alma exterior”, fruto da imagem que os outros faziam dele.
Em certo momento ele decide olhar o espelho e percebe que a imagem ali
refletida estava corrompida e difusa, assim como a imagem que ele fazia de si
mesmo na ausência dos outros.
Não conseguindo enxergar a si mesmo com nitidez, Jacobina resolve vestir
sua farda e olhar-se no espelho. Dessa vez a imagem refletida era nítida e com
clareza de detalhes e contornos. Recuperando, assim, a “alma exterior” que
preenchia sua “alma interior”, Jacobina conseguiu evitar a solidão nos dias que
se passaram.
Terminado o relato de sua história, Jacobina vai embora e deixa seus
amigos em um silêncio reflexivo.
➢ Semana 3 ( 11/05 a 15/05) – 5h/a
Atividade
1 – Assistir a videoaula do CMSP sobre Fato e Opinião, diferenciar fatos de
opiniões; https://www.youtube.com/watch?v=yLs3Mu99f_k; Copiar no
caderno:
Fato:
O fato pode é uma coisa que aconteceu e pode ser comprovado de alguma
maneira, através de algum documento, números, vídeo ou registro.
Ex.: Houve aumento da taxa de criminalidade em Vila Velha- ES
É um fato, pois tem registros dos casos e através deles pode-se fazer
uma afirmação
Opinião:
É uma interpretação do fato, ou seja, um modo particular de olhar o
fato. Esta opinião pode alterar de pessoa para pessoa devido a fatores
socioculturais.
Ex.: Se aquela moça fosse mais alta poderia jogar basquete.
Exemplo
simples da diferença de fato e opinião:
Uma caneta vermelha – Fato
A escrita com caneta vermelha é mais bonita – Opinião
É muito importante saber a diferença entre o fato e opinião, principalmente
quando debatemos um tema polêmico ou quando analisamos um texto dissertativo.
Atividade
2 – Elaborar um texto dissertativo/argumentativo com o tema “O estudo remoto durante o isolamento
social”
➢ Semana 4 ( 18/05 a 22/05) – 5h/a
Atividade
1 – Assistir a videoaula do CMSP sobre Estudo de gênero: Conto
https://www.youtube.com/watch?v=TzwIa00S9DU; Leitura do conto: “Um apólogo” de Machado de Assis e
fazer no caderno, uma resenha sobre o conto, caso prefira, faça um áudio ou podcast e me mande no privado
do WhatsApp
Um Apólogo
Machado de
Assis
Era
uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda
enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo? — Deixe-me, senhora.
—
Que a deixe? Que a deixe, por quê? Por que lhe digo que está com um ar
insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
—
Que cabeça, senhora? A senhora não é
alfinete, é agulha. Agulha não tem
cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.
Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
—
Mas você é orgulhosa.
—
Decerto que sou.
—
Mas por quê?
— É
boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama,
quem é que os cose, senão eu?
—
Você? Esta agora é melhor. Você é que os
cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
—
Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou
feição aos babados…
—
Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você,
que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando…
—
Também os batedores vão adiante do imperador.
—
Você é imperador?
—
Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante;
vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que
prendo, ligo, ajunto… Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa.
Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a
modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou à costureira, pegou do
pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a
coser. Uma e outra iam andando
orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da
costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E
dizia a agulha:
—
Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se
importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando
abaixo e acima…
A
linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por
ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir
palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se
também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia
mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura,
para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou
a obra, e ficou esperando o baile.
Veio
a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a
vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto
necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou
outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha
para mofar da agulha, perguntou-lhe:
—
Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo
parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e
diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para
o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não
disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou
à pobre agulha:
—
Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar
da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro
caminho para ninguém.
Onde
me espetam, fico.
Contei
esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
—
Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
Texto extraído do livro “Para Gostar de Ler – Volume 9 – Contos“, Editora Ática – São
Paulo, 1984, pág. 59. Conheça o autor e sua obra
visitando “Biografias“.
Atividade
2 – Avaliação AAP (Avaliação de Aprendizado em Processo) de
Língua Portuguesa.
OBS: Faça a
avaliação sozinho, em lugar isolado em sua casa, longe de barulhos e
equipamentos que possam tirar sua atenção, responda
com sinceridade e honestidade,
não use meios de pesquisa e nem peça ajuda aos que estão em isolamento com
você, queremos saber o que você realmente sabe sobre a matéria para que
possamos trabalhar juntos em sala de aula o conteúdo defasado.
Atividade
3 – Assistir a videoaula e anotar qual foi o assunto e o dia.
➢ Semana 5 (25/05 a 29/05) – 5h/a
Atividade
1 – Caderno Aprender Sempre – págs.
2 a 4 – H37 – Leitura 1: Ler e não
entender (e não desconfiar etc.);
Atividade
2 – Caderno Aprender Sempre – pág.
4 – H26 – Leitura 2: O Fulano; Fazer o preenchimento das lacunas com uma das
opções entre parênteses;
Atividade
3 – Assistir a videoaula e anotar qual foi o assunto e o dia.
Obs.: Por
favor, não esqueçam de registrar as aulas
e as videoaulas no caderno de Língua Portuguesa e se for possível, tirar
foto e mandar para mim, para que eu possa registrar o interesse, a presença e
notas dos trabalhos realizados.
Bons estudos e fiquem em casa!!
Anexo:
01) O
que a charge acima critica? Você concorda com ela? Justifique sua resposta:
02) Retire
da charge uma interjeição, explicando o que ela exprime:
03) Que
palavra da fala do homem apresenta dois sentidos?
04) Explique
esses dois sentidos possíveis para a tal palavra:
05) O
que deu a pista de um dos sentidos?
01) Por
que o aluno não escuta o professor?
02) O
que fazer para solucionar essa problemática?
03) O
que a charge denúncia? Você acha que é essa a realidade da maioria dos alunos
ou de uma minoria? Explique:
04) Copie
da charge um vocativo:
01) Que
crítica social encontra-se presente na charge acima?
02) Qual
o comportamento do idoso nela retratado? Você acha que ele representa uma
maioria?
03) Qual
o sujeito de "Ninguém manda em mim!"? Classifique-o, justificando sua
resposta:
04) Copie
da charge um vocativo, explicando seu raciocínio:
05) Que
sentimento o idoso demonstra sentir? E o Coronavírus?
06) Transcreva
da charge marcas de oralidade:
01) Justifique
o emprego do verbo no imperativo na charge acima:
02) Quais
são os dois perigos ali citados? O que você tem feito para se livrar dos
dois?
03) Em
que caso o verbo LAVAR está sendo usado no sentido denotativo? Por quê?
04) Explique
o que significa a expressão "lavar a alma":
01) Por
que o "noticiário está 100% infectado"?
02) Você
acha que a mídia tem exagerado em algumas notícias ou tem apenas cumprido a
função dela? Explique seu ponto de vista:
03) Crie
uma fala para a mulher presente na charge:
04) Elabore
também uma fala para a própria televisão:
01) Copie
da charge acima todos os vocativos, aproveitando para colocar todas as vírgulas
que faltaram:
02) Que
crítica está contida em tal charge?
03) Por
que os balões estão tracejados? O que isso indica?
01) Circule
na charge acima um vocativo:
02) No
que reside o humor em tal charge? Você acha isso um certo exagero?
Atividade
3:
Atenção: ⚠️⚠️⚠️Vocês receberam o material de Língua Portuguesa e junto com ele foi a prova da AAP, peço QUE SIGAM O ROTEIRO DE ESTUDO e Respondam a AVALIAÇÃO no dia 19/05 e me enviem o gabarito no PV. Façam a prova sozinho/a, em lugar calmo e sem barulho, não peça ajuda de ninguém e nem tente trapacear, é o seu conhecimento que estamos querendo saber, responda com HONESTIDADE e RESPONSABILIDADE
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