Atividade de Língua Portuguesa e Literatura - 19 a 23/10
Professora: Tatiane V. Cardoso Barbosa
Objetivo da aula: Reconhecer os recursos expressivos utilizados nas composições poéticas.
Habilidade: Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário com os contextos de produção, para atribuir significados de leituras críticas em diferentes situações.
Qual o seu estilo musical favorito?
Por que as pessoas gostam tanto de música?
Você conhece alguém que não gosta de música?
O que faz você se interessar em conhecer e escutar um novo cantor, uma banda, um grupo ou um estilo musical?
O que faz você não gostar de determinada canção?
Na última aula, lemos o poema “O bicho”, de Manuel Bandeira. Responda abaixo:
“O bicho”, de Manuel Bandeira
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus!, era um homem.
Quantos versos há no poema?
Quantas estrofes há no poema?
Verso é cada linha do poema. O conjunto de versos é chamado de estrofe.
“CONSTRUÇÃO”, de Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
[...]
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
[...]
Como o título da canção colabora para a compreensão do poema?
Ao final de cada verso, há uma palavra acentuada. Essas palavras são...
Oxítonas
Paroxítonas
Proparoxítonas
Vamos reler o texto...
“CONSTRUÇÃO”, de Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
[...]
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
[...]
A canção é constituída da descrição do dia a dia de um operário.
Quais elementos presentes no texto comprovam esta afirmação?
Na canção original, há a repetição do cotidiano do operário verso após verso. Qual efeito essa repetição e as comparações causam no leitor?
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
[...]
Qual verso comprova a visão do eu-lírico de que o operário é tido como um objeto, uma coisa sem vida?
“Subiu a construção como se fosse máquina”
Em sua opinião, como é possível um trabalhador agir de forma mais humana, menos “como se fosse máquina, como diz a canção?
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