quarta-feira, 21 de outubro de 2020

“Entre a poesia e a música” 19 a 23/10

E.E. Prof João Pedro do Nascimento

Atividade de Língua Portuguesa e Literatura - 19 a 23/10

Professora: Tatiane V. Cardoso Barbosa

Objetivo da aula: Reconhecer os recursos expressivos utilizados nas composições poéticas.

Habilidade: Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário com os contextos de produção, para atribuir significados de leituras críticas em diferentes situações.

Qual o seu estilo musical favorito?

Por que as pessoas gostam tanto de música?

Você conhece alguém que não gosta de música?

O que faz você se interessar em conhecer e escutar um novo cantor, uma banda, um grupo ou um estilo musical? 

O que faz você não gostar de determinada canção? 

Na última aula, lemos o poema “O bicho”, de Manuel Bandeira. Responda abaixo:

“O bicho”, de Manuel Bandeira

Vi ontem um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus!, era um homem.

Quantos versos há no poema?

Quantas estrofes há no poema?

Verso é cada linha do poema. O conjunto de versos é chamado de estrofe.

“CONSTRUÇÃO”, de Chico Buarque

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
[...]
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
[...] 

Como o título da canção colabora para a compreensão do poema?

Ao final de cada verso, há uma palavra acentuada. Essas palavras são...
Oxítonas
Paroxítonas
Proparoxítonas

Vamos reler o texto...

“CONSTRUÇÃO”, de Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
[...]
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
[...] 

A canção é constituída da descrição do dia a dia de um operário. 

Quais elementos presentes no texto comprovam esta afirmação?

Na canção original, há a repetição do cotidiano do operário verso após verso. Qual efeito essa repetição e as comparações causam no leitor? 

E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
[...] 

Qual verso comprova a visão do eu-lírico de que o operário é tido como um objeto, uma coisa sem vida?

“Subiu a construção como se fosse máquina”      

Em sua opinião, como é possível um trabalhador agir de forma mais humana, menos “como se fosse máquina, como diz a canção?

Aula do dia 20/10


Até a próxima aula!

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