Atividade de Língua Portuguesa e Literatura - 09 a 13/11
Professora: Tatiane V. Cardoso Barbosa
Objetivo da aula: Refletir sobre textos que circulam em várias mídias, especialmente em redes sociais, para avaliar a confiabilidade das informações, bem como adquirir e valorizar o hábito de checagem, apropriando-se de técnicas e ferramentas para essa execução;
Habilidade: Analisar os efeitos semânticos e expressivos produzidos pelo uso das diferentes classes morfológicas estudadas no bimestre: verbo, adjetivo, substantivo.
“As Fake News e o Leitor Crítico”
Aprender Sempre, 2020. Caderno do Aluno, Língua Portuguesa 1ª série, vol.3, p. 29, 30 e 31
Assista a videoaula e responda as questões abaixo -10/11 - 1ª série EM - Língua Portuguesa - As fake news e o leitor crítico
1) Você confia nas notícias divulgadas pela mídia profissional?
( ) sim
( ) não
2)Por quais outros meios podemos nos informar?
Esses meios “alternativos” são confiáveis?
O que são fake news?
Quais notícias você leu, ouviu ou assistiu e tem certeza de que são fake news, mesmo havendo pessoas que acreditem?
Você já ouviu alguém dizer que as vacinas fazem mal à saúde e que podem até causar autismo?
Qual a sua opinião sobre o fato de pessoas acreditarem que as vacinas causam mal à saúde?
Texto 1: Vacina da gripe não provoca autismo (Fragmento)
O mercúrio é utilizado para conservar vários tipos de vacina, mas a dosagem é tão pequena que não provoca nenhum mal.
O boato já é antigo e surgiu na época da pandemia da gripe H1N1, em meados de 2009. Entretanto, a cada nova campanha de vacinação contra gripe, promovida anualmente pelas secretarias de saúde, em geral no mês de abril, pipocam nas redes sociais boatos afirmando que a vacina da gripe contém mercúrio e que, portanto, pode causar autismo.
Comentários desse tipo, além de gerar desinformação entre a população, causam um problema sério de saúde pública. Segundo a Dra. Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), não é só a vacina contra a influenza que contém mercúrio (timerosal): esse mesmo conservante é utilizado em outras vacinas, como na tetravalente, indicada contra difteria, tétano, coqueluche e meningite, e na tríplice viral, vacina contra caxumba, rubéola e sarampo, desde 1930.
Texto 2: Ministério da Saúde alerta que é preciso se vacinar mesmo na pandemia (Fragmento)
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Ana Goretti, explica que apesar do distanciamento social e da Covid-19, é importante que a população se proteja contra a gripe.
Se manter imunizado é uma questão de proteção social, segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Ana Goretti. “O atual momento de pandemia não pode gerar impacto na queda da cobertura vacinal”, enfatizou Goretti ao participar da conferência online Webinar, organizada pelo jornal O Estado de São Paulo. Com o tema ‘Vacinação: um ato de amor em tempos de pandemia’, o encontro virtual aconteceu nesta terça-feira (9), dia em que se comemora o Dia Nacional da Imunização. Atualmente, o Brasil possui o maior programa público de imunização do mundo.
Quais elementos em ambos os textos asseguram a credibilidade das informações?
Que argumentos você poderia apontar para alguém que ainda acredita no boato de que vacinas fazem mal à saúde?
A palavra imunizada refere-se ao substantivo “pessoas”. A qual classe de palavras o termo “imunizada” pertence?
Como você faria para checar se as informações contidas nos textos são verdadeiras?
Notícias falsas
Claire Wardle, do First Draft News, identifica sete tipos de notícias falsas:
Sátira ou paródia ("sem intenção de fazer mal, mas tem potencial para enganar")
Falsa conexão ("quando as manchetes visuais das legendas não dão suporte a conteúdo")
Conteúdo enganoso ("má utilização da informação para moldar um problema ou um indivíduo")
Contexto falso ("quando o verdadeiro conteúdo é compartilhado com informações falsas contextuais")
Conteúdo impostor ("quando fontes verdadeiras são forjadas" com conteúdo falso)
Conteúdo manipulado ("quando informação genuína ou imagens são manipuladas para enganar", como fotos "adulteradas")
Conteúdo fabricado ("conteúdo novo é 100% falso, projetado para enganar e fazer mal")